Naquele instante que me esqueci
Queimei o feijão, explodi a
cozinha
Deixei o gás ligado, beijei quem
não devia...
Naquele instante que perdi
atenção
Vivi no calor da fantasia
Disse que amava
Mas na verdade, nem sei se era
isso que eu sentia
Naquele instante sem pensamento
Bati o carro
Enfrentei meu pai e o diabo
Nem reparei...
Tropecei no próprio cadarço
Foi quando rompi com as
amarras
Dancei na chuva
Dancei na chuva
Bebi pra caralho
E pelado
Acordei sem saber onde estava
No instante que me abdiquei
Dei risada
Daquelas que dói o estomago e encharcamos
as pálpebras
Transei sem camisinha
Me joguei na frente do ônibus
Chutei a cara de quem não queria
mas tem aquele,
Num vidrinho eu te guardaria
Aquele instante eterno era no que
viveria...
Me tornei um pássaro
Pulei do telhado
E acordei no instante
interminável
Vou juntar 3 em 1!
ResponderExcluirVerdadeiras vontades (verdadeiras mesmo!) são pequeninas perto do que vivemos em 'realidade'.
Mas oras, não deveria ser o contrário? Explodir o mundo de tanto errar e tanto ser feliz?
Ah, mas as pessoas não iriam mais para frente,
fariam o que quisessem. O que seria do mundo?
Se fazer amor é não fazer guerra, então que vivamos em um eterno orgasmo.
Mais rápido do que queremos e mais breve do que imaginamos, nos tornaremos parte de uma árvore. Ou de um rio. Ou do ar. Ou só de memórias.