domingo, 14 de novembro de 2010

Heres Comes the Sun. Umbabarauma.


Querida Prudence

Entre tantas outras

Carrego em meu corpo duas tatuagens indolores

Uma de um lindo girassol e umas lembranças que de tão boas só poderiam ser tão intensas e tão breves

A outra, tão grande colorida, “marxista” e maluca

é resultado da mais linda das histórias de amor

De um tal de Shah-Jehan e uma sinhazinha chamada Mumtaz Mahal

Mas em uma versão de latas e bitucas

Sidarta vós chama

Nada foi... Nada será

tudo tem existência e presente

é que chega uma hora que a gente não tem muito o que dizer
e não é por falta de sentir

Querida Prudence
ainda não posso ti acompanhar,
quando começo a levitar meu corpo volta me arrastar...


Primazia redundante,
como se correr em círculos fosse necessário
só pra ter a segurança do mesmo caminho
do eterno retorno
do abraço sozinho

Umbabarauma escuta o anárquico, brinca de ser nômade

porque é de intervenções que vou viver, criar e crescer

e para isso uma intervenção ponta-de-lança terá que ser

A limpeza é sem fim

Mas tudo que eu vivi

Nunca irá sair de mim

Meu caminho é alcançar forma as construções do partido-alto