terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Confidências de um ajoelhado


Na malemolência indaguei a mente, pois me questiono se o erro foi aceitar que esse objeto fosse uma bola, simplesmente por ter forma de uma bola.

Já que o sim sem o não é como não sem o sim.

Amarelo é amarelo na terra em que o azul é o céu.

Da bola um olhar, do olhar...uma necessidade!




Assim nos prendemos naquilo que gostaríamos de ser se não fossemos aquilo que somos



domingo, 27 de dezembro de 2009

VIVA À POESIA BARATA!!

Natal Tedioso.

Meu Natal fiz presença, já que com a vida nova assisense tive um ano de ausencia com a família, resolvi compensar com a presença no Natal um tanto tedioso(salvo graças ao dr House). Falando em House, não pude deixar de reparar que nunca ganhei tão pouco presente, não sei se é pq ando tão antipático e sarcástico quanto ao doutor ou...bem, estava pensando numa teoria, foi tudo culpa de Assis, uma das minhas grandes dificuldades na Terra do Nunca com certeza era lavar roupa, tanto que nunca lavei uma meia, até que elas acabaram, então passei andar só de chinelo para não usá-las,logo me livrei de todas elas, como eu não tinha meia pra prender na janela e o Papail noel encheer de presentes, fiquei assim sem lembranças, coincidência não?
Voltando ao blog resolvi criar algo, confesso que são texto soltos, pensamentos soltos, fracos para um estréia(prometo voltar e fazer uma estréia descente) mas é oq tenho no momento, já que não estou disposto a escrever aqui nada antigo quero escrever o meu 'eu" de agora, quem ousar se deliciar ou amargar aqui certamente serão aqueles que me conhecerão melhor.

Me explique os seus olhos vermelhos senhor coelho(Fantasia I)

Sou estrangeiro arcaico
Ribanceiro amado.
Amaldiçoado.

Apatia mordaz
Subsequente a vossa vontade
Malícia ardente
O desejo enjaulado em minhas fantasias
Fantasia de vida própria
Modelam meu ser me cobrindo de asas de cera
me levam em direção ao sol
mas sou como Icaro(filho de Dédalo)
As asas derretem...
...
Ahhhhh
...
O chão é duro

A dança de um carro capotado

O travesseiro apoia o pé
posso brincar com a parafina
dotes plastificados realçam seu busto
na sede posso abraçar sua insegurança
medir sentimentos com lupas argonauticas
nos revelam serpentinas coloridas
com confetis amargos

acompanho os pés das bailarinas
mas só no olhar
pois minhas juntas são enferrujadas
borbulham o não dançar
meu álibi por não ter filhos é um tanto egoísta
Mas só eles poderiam dançar por mim

Tenho mistérios
Quero leiloá-los
faço barato
Escondo abraços não dados
Escondo afogamentos, implantes e transplantes
Escondo eu hoje, ontem e de alguns meses atrás.
Até que tudo é bem normal
Meu mistério não é tão camaleão
é bicho-preguiça que celebra a cevada
que celebra seus amores, as amadas
Merda de mentira






por hj é só....^^